conversa vai conversa vem
pensei naquele borrão que você se tornou,
quando passei a não mais te criar.
quando eu mesma me belisquei.
percebi que bela mancha que ao surgir,
eu poderia docemente lapidar.
gentilmente contornar,
lentamente colorir.
escrever um diário, numa folha em branco?
ou uma mancha que tem por fim.
tornar-se uma pintura, uma obra, ou simplesmente.
continuar um borrão?
o que muda nisso tudo, é só o resultado.
a intensidade do sentimento,
pra vivenciar sua recriação,
e a maravilha de te planejar.
é a diferença que faz.
(maria fernanda)
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