

uma coletânia de coisas que eu faço, outras que gosto. fotos, colagens, imagens do mundo real. música. e o que se quiser.
então agora, imagine-se num filme desses que se passam por volta de 1500, com os cavalos e cavaleiros percorrendo os feudos e as vilas, as pessoas correndo pra cima e pra baixo, os comerciantes em suas tendas, sujeira no chão, as casas com portinhas baixas, e janelas de ferro, as ruas de pedra e longas escadarias e ruelas apertadas e curvas, crianças correndo, tochas iluminando o caminho, água escorrendo das bicas e pronto
agora deixe tudo bem limpo, preparado pro ano de 2009, coloque luz elétrica, água encanada, veneziana nas janelas, cortinas brancas, flores nas varandas, barzinhos e restaurantes aconchegantes e venha conhecer saint paul de vence.
o primeiro relato deste lugar é de 41 a.c. depois não se encontra muita coisa, e por volta de 1100 surgem novas informações. em 1532, se não me engano (li isso lá), decidem transformar a vila em uma área murada para garantir segurança na região. afinal, de onde ele fica, dá pra ver o mar (azul, lógico!). aí tem aquelas informações de quem casou com quem pra virar conde e duque do lugar, mas o fato é que saint paul de vence sempre foi atração local e hoje é reduto de artistas que lá vivem e produzem, ateliers, bares e restaurantes charmosos, cafés, ruelas enfeitadas e coloridas.
(essa eu tirei pra você bolão. eles não têm assim uma latitude 9, mas colhem uvas na porta de casa, e se aconchegam na sombra das parreiras! beijos minha vidinha!)
uma montagem meio sem vergonha no powerpoint dá a noção do lugar
pois então. se você achou o azul do mar muito azul, pode ter certeza que é mais azul. dá pra ver perto dos barcos umas bóias. nadei até lá. não dá pra encostar o pé no fundo, mas dá pra ver o chão, tão limpa e transparente é a água. a praia de pedra (a maioria das praias aqui é de pedras) estava lotada, mas sempre dá pra colocar sua toalha. afinal, todo mundo que um pouco de sol e mar!
onde eu estava, era muito alto. mas tinha logo uma escadaria que dava acesso a praia. o caminho até lá foi algo também surpreendente. (mãe, eles amam flores. você ia amar também.)
pra vir embora, o caminho de volta também valeu a pena.
e pra terminar, "eu estive aqui".
a famosérrima curva
e "eu estive aqui"
p.s.: como estou viajando sozinha, preciso provar a autenticidade das fotos, então, sempre vou postar uma daquelas do tipo: "eu estive aqui!".