quanto suporta meu peito?
retrato da minha sutil existência.
dúvida constante; indagação.
questão sem resposta?
num instante transborda o coração da vida que carregamos conosco.
reconheço cada um no seu espaço: a saudade, meu amor, o medo, angústia, frágil (felicidade), pensar.
num vulto, de um sorriso uma lágrima, da ira o abraço.
quem dosar, como distribuir, o que carregar, pra quem abrir, até quando?
a falta do seu amor compete com a ânsia da minha decisão; o coração repleto de sonhos, em guerra com o pesar racional.
dia após dia gera-se a dúvida, o som do mistério.
quanto (e o que) mais caberá em meu peito?
(maria fernanda)
quinta-feira, 10 de julho de 2008
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